Você já ouviu falar em hiperplasia da próstata? Essa é uma condição que acomete diversos
homens no Brasil e vem crescendo cada dia mais. Ela representa o aumento do tamanho da
próstata trazendo consequências na micção.
Vamos falar sobre a hiperplasia da próstata abaixo. Boa leitura!
Como a hiperplasia da próstata se origina?
Com o envelhecimento masculino, mudanças hormonais favorecem o crescimento da próstata,
podendo levar à obstrução da passagem da urina da bexiga.
Quais os sintomas?
Existem vários sintomas da hiperplasia da próstata. Um exemplo de sintoma de um paciente que
está com esse acometimento, é ele urinar várias vezes durante o dia, mas sentir que não esvaziou
totalmente a bexiga.
Esse é apenas um exemplo. Confira abaixo mais alguns sintomas que são frequentes na maioria dos
pacientes.
• Gotejamento de urina;
• Jato de urina enfraquecido;
• Pedras na bexiga.
Como é realizado o exame de diagnóstico?
O diagnóstico é feito durante o acompanhamento com o urologista no consultório, quando são
pesquisados todos os possíveis sinais e sintomas, realizado o exame físico incluindo o toque retal,
além de solicitados exames especializados.
A ultrassonografia da próstata e das vias urinárias avalia, além do tamanho da próstata, importantes fatores como o aspecto da bexiga e a presença de resíduo pós-miccional. Outro exame relevante é a urofluxometria, que avalia a força do jato da urina.
Em casos selecionados, o estudo urodinâmico oferece uma série de dados sobre o estado de
funcionamento da bexiga, que em última análise, é o órgão que mais sofre com o crescimento da
próstata. O músculo da bexiga acaba se esforçando muito para garantir que a urina atravesse a
próstata, perdendo a força de contração com o passar do tempo. Os exames laboratoriais também
tem extrema importância, como o PSA e o sumário de urina. Alterações no PSA podem ocorrer
por conta do aumento benigno da próstata, em casos de prostatite, câncer de próstata dentre outras
situações.
Como é realizado o tratamento?
A hiperplasia da próstata necessita de tratamento quando os sintomas listados acima afetam a
qualidade de vida do paciente ou quando se percebem determinadas alterações nos exames. Mas
não apenas isso.
O tratamento pode ser feito com uso de medicamentos ou através de um procedimento cirúrgico.
As medicações disponíveis basicamente facilitam o fluxo de urina através da próstata objetivando a
melhora dos sintomas e a preservação da função do músculo da bexiga. O acompanhamento
urológico é fundamental para este tratamento, uma vez que o quadro pode se deteriorar a despeito
do tratamento clínico.
Atualmente, tem se dado muita importância para as alterações na musculatura da bexiga causadas
pelo aumento da próstata. Quanto mais precoce se perceba esse processo, melhores são as chances
de se evitar as complicações da hiperplasia da próstata, como insuficiência renal (aguda ou crônica),
infecção urinária de repetição, sangramento, formação de cálculos (pedras) e retenção urinária
(necessitar de uma sonda para drenar a urina quando o homem não consegue urinar).
O tratamento cirúrgico está indicado naqueles pacientes com alguma complicação citada acima,
aqueles que não melhoraram os sintomas com medicação e para aqueles que preferem a cirurgia em
decisão compartilhada com o médico urologista.
As cirurgias podem ser realizadas por via endoscópica, por laparoscopia (pura ou assistida por robô)
ou aberta. A indicação de cada procedimento é baseada em vários fatores como tamanho da
próstata, condição clínica do paciente e disponibilidade tecnológica.
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